Ano 1964. A “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, ocorrida em São Paulo (e em outros lugares), foi uma resposta da classe média e dos setores conservadores ao Comício da Central do Brasil, ocorrido 6 dias antes, no qual o presidente Goulart anunciara a reforma agrária e a estatização de refinarias particulares de petróleo. Na época, qualquer tipo de política distribuidora de renda era tida como comunismo, e o comunismo, segundo seus críticos, negava a liberdade, a propriedade, a família e a religião. Acentuava-se o processo de satanização do presidente Goulart, que foi deposto 12 dias depois. Após a sua queda, ocorreu a “Marcha da Vitória”. |