Viviane queria Medicina e cursou o Dominó a partir de abril de 98. Em julho não obteve sucesso na ULBRA. O mesmo ocorreu em janeiro de 99. Em História acertou 26 das 30 questões e obteve um escore de 742. Ela havia sido disciplinada o ano todo de 98 e tudo indicava que iria passar. Em julho de 99 foi aprovada em Medicina na ULBRA e em Arquitetura na Ritter. Trancou a matrícula na ULBRA e resolveu cursar um semestre de Arquitetura, para “relaxar”. O semestre funcionou como uma espécie de terapia, pois suas preocupações deixaram de ser apenas a aprovação em vestibulares. Parecia ser o que estava faltando: sentir-se menos bitolada (bitola = vestibular), segundo as suas próprias palavras. A Viviane conseguiu uma coisa espantosa: ser universitária e vestibulanda. E obteve sucesso nas duas. Acabou o semestre na Ritter e, no final de 2000, foi aprovada na Medicina da UFRGS. Ainda bem que ela não me perguntou o que eu achava da dupla jornada de estudo. Eu até poderia entender se ela se matriculasse na ULBRA para ir adiantando algumas cadeiras que mais tarde reaproveitaria na UFRGS, se fosse aprovada no vestibular. Fazer a Arquitetura me parecia um desvio do objetivo final. Mas, como deu certo, a Viviane está de parabéns. Se alguém me perguntar se deve cursar uma faculdade e ser vestibulando ao mesmo tempo, me limitarei a mencionar esse caso.
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